Institucional

“Um povo criado por Deus como uma família, cultuando respeito, amor, cordialidade. Essa é a igreja”, Papa Francisco.

1858

Em Lourdes, cidadezinha com apenas 4 mil habitantes, na região dos altos Pirineus, França, é lançada a semente de uma história consagrada de amor ao próximo. Maria, Mãe de Jesus, aparece para Bernadete Soubirous, uma menina de 14 anos, pobre, doente, ignorante e analfabeta trazendo a palavra do Senhor: “diante dos olhos de Deus, somos todos importantes, não importa condição econômica, intelectual ou mesmo de saúde”. As aparições se repetem por dezoito vezes, levando conforto e uma nobre missão para Bernadete, a dizer a todos que construíssem ali uma igreja.

Atendendo ao pedido divino, Dom Laurence, Bispo de Tarbes, e padre Jean-Louis Peydessus, missionário de Nossa Senhora de Garaison, projetam a “Pequena Congregação”. Após anos, Eugénie Ducombs (Madre Maria de Jesus Crucificado) assume o trabalho junto com duas companheiras que Deus preparara, no segredo de seu coração, para esse fim.

1863

Em 15 de dezembro de 1863, a missão é cumprida. As religiosas emitem seus votos no Santuário de Garaison e fundam a Congregação das Irmãs do Coração Imaculado e Sofredor de Maria, em Lannemezan, França, marcando a consagração definitiva ao Senhor. Seguindo o tempo das coisas de Deus, o amor que caiu sobre Bernadete e se fez igreja toma mais uma forma e desígnio: ser caminho para o desenvolvimento espiritual, intelectual e humano das próximas gerações através de um Instituto.

Há 79 anos o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, inspirado nos princípios cristãos de liberdade e de solidariedade, educa gerações da Educação Infantil ao Ensino Médio e tem por lema “A Cristo por Maria”.

1939

As irmãs Lourdinas, Maria Inês e Maria Angelita, atendem ao convite de Dom Moisés Coelho e chegam à Paraíba, dia 17 de novembro. São iniciados, junto às autoridades eclesiásticas e civis paraibanas, os encaminhamentos para fundação de uma escola para meninas.

1940 

Na manhã do dia 02 de março, desembarcam no Porto de Cabedelo Madre Maria Evangelina e suas companheiras Madre Inês e as Irmãs Ana Maria, Maria José, Maria das Neves e Maria da Paz. Trazem na bagagem o ardor, a confiança e a esperança intrínseca aos pioneiros.

As Irmãs são acolhidas pelas famílias de Angelina Baltar e Noêmia Ribeiro, em João Pessoa, e lançam na residência improvisada da Rua Monsenhor Walfredo Leal, n° 476, de salinha estreita e altar portátil, a semente do Colégio, ainda sem consciência real do papel histórico que desempenhariam na sociedade paraibana.

No dia 04 de março, as aulas são iniciadas em regime de externato nos dois turnos com 44 alunas. 12 no Jardim de Infância, 13 no 1° ano Primário, 10 no 2° e no 3° ano Primário e 9 no 5° ano. No decorrer do ano, o número cresce e, já no fim do 1° semestre, soma 80 alunas.

Reconhecido como importante instrumento de educação, o Colégio recebe como doação, o terreno na Avenida Epitácio Pessoa, n° 208, do Governador Argemiro de Figueiredo. Começa a construção do novo prédio do Lourdinas, mais amplo e melhor estruturado para atender às necessidades das famílias paraibanas que já demonstravam total confiança em seu ensino de qualidade.

1943

Em 23 de dezembro, o Colégio obtém inspeção para funcionar como Ginásio.

1946

O decreto presidencial n° 22396 do então Presidente da República Eurico Gaspar Dutra, concede reconhecimento ao Curso Ginasial do Lourdinas.

1947

Primeira turma do Curso Ginasial conclui os estudos. Ao mesmo tempo, a Irmã Maria das Neves, com seu caráter dinâmico e empreendedor, dá continuidade à construção do novo pavilhão, ampliando o número de salas de aula. As que existem ficam pequenas para o número crescente de alunas que chega a 462.

1948

O Ginásio passa por inspeção do Ministério da Educação e Saúde, a pedido da Irmã Maria das Neves. Constatada a excelência do ensino em todos os itens, recebe autorização para funcionar como Colégio. A partir do dia 24 de fevereiro deste ano, o Ginásio passa a se chamar Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

Hoje

A história do Lourdinas continua. Sua nobre missão de ensinar evolui constantemente, sempre pautada por valores éticos e cristãos, num espaço confortável e adequado para o bom desenvolvimento dos alunos, a harmonia da comunidade escolar e a preparação para os desafios acadêmicos e da vida.

Constituição Federal do Brasil